Foto: Ascom/Secti
A secretaria de ciência, tecnologia e inovação do DF (Secti-DF) promoveu, na sexta-feira (19), o encerramento da Conferência Distrital de Ciência, Tecnologia e Inovação. O evento, realizado no auditório do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), reuniu autoridades e representantes da Academia, da Indústria, da Sociedade Civil e do Governo para a consolidação das discussões e sugestões feitas durante as cinco etapas temáticas, que trataram de popularização da ciência, formação e pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, empreendedorismo e inovação e instrumentos de fomento e financiamento.
Leonardo Reisman, responsável pela Pasta, destacou a importância do engajamento dos atores que compõem o ecossistema no processo de definição dos rumos do desenvolvimento científico e tecnológico. “Hoje, reunimos os mais diversos segmentos do nosso setor para discutir as diretrizes que nortearão as políticas públicas que serão implementadas no DF nos próximos anos. Neste sentido, acreditamos que o engajamento e a participação destes atores são fundamentais neste processo de construção coletiva”, frisa.
A realização da Conferência Distrital representa um marco importante, uma vez que o conjunto de ações, estratégias e propostas feitas pelo segmento local de ciência, tecnologia e inovação será levado para as etapas regional e nacional. São estas recomendações que irão fundamentar a elaboração da nova Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, a ser apresentada pelo MCTI nos próximos meses.
Para Inácio Arruda, secretário de ciência e tecnologia para o desenvolvimento social (SEDES/MCTI), as etapas já realizadas no âmbito da Conferência demonstram a importância de um olhar para a ciência e tecnologia que contemple a reflexão sobre o desenvolvimento social. Arruda destacou, ainda, que os mais de 200 eventos contaram com uma ampla participação da sociedade.
Segundo Graciomário Queiroz, diretor de inovação e desenvolvimento tecnológico da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra-DF), a capital federal conta com grandes vocações e mão-de-obra qualificada. Para Queiroz, uma das principais necessidades do setor é a ampliação e facilitação do acesso ao crédito.
Na avaliação de Alexandre Villain, secretário-executivo de ciência, tecnologia e inovação do DF, as proposições e recomendações feitas são fundamentais tanto o estabelecimento das diretrizes nacionais do setor quanto para subsidiar a formulação de políticas públicas locais de ciência, tecnologia e inovação.
Dentre as sugestões colocadas, destaca-se a criação da Rede Distrital de Popularização da Ciência, a construção do Museu de Ciência e Tecnologia, além do fortalecimento das instituições estaduais e distritais, bem como políticas públicas que incentivem a formação profissional e o empreendedorismo.