Foto: Ascom/Secti
A secretaria de ciência, tecnologia e inovação lançou o projeto Avante Cerrado na última quarta-feira (7), no BRB Lab, localizado do Parque Tecnológico de Brasília. O evento contou com a presença de autoridades e atores estratégicos do ecossistema de tecnologia, inovação e empreendedorismo.
Segundo Leonardo Reisman, Secretário de Estado da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal, as políticas públicas de estímulo ao empreendedorismo representam um importante impulsionador do crescimento econômico. Ele ressalta: ‘As pequenas e médias empresas foram responsáveis por 8 em cada 10 empregos criados no Brasil em 2023, conforme dados divulgados pelo Sebrae na última semana. Com o Avante Cerrado, nosso objetivo é auxiliar empreendedores de baixa renda e startups a transformar suas ideias e projetos em negócios rentáveis que gerem impacto positivo nas comunidades em que estão inseridos.
O objetivo é estimular o ecossistema empreendedor de Brasília, a fim de capacitar o desenvolvimento de produtos e serviços em processos inovadores.
O Avante propõe incentivar empreendedores de baixa renda e startups em fase de ideação, a partir da transformação de ideias, em oportunidades de negócios, facilitando o acesso à rede de consultorias, treinamentos e liberação do microcrédito ao longo do Avante Cerrado no Distrito Federal e RIDE em 2024.
Serão escolhidos 30 empreendedores de baixa renda comprovada, e 30 startups com MVP validado. Tendo isso, os interessados poderão se candidatar para o programa e ser um dos beneficiados do ecossistema. O edital de chamamento público será publicado no dia 10/02 no site https://portal.inovatorio.org/ e as inscrições vão de 19 a 25 de fevereiro.
Pela regulamentação do Cadastro Único (Decreto n. 6.135/2007), entende-se como de baixa renda as famílias com renda familiar mensal per capita até meio salário mínimo ou a família que possua renda mensal total de todos os integrantes de até três salários mínimos.
A validação do Minimum Viable Product (MVP, ou, em português, mínimo produto viável) é uma etapa importante na jornada de uma startup. Nela é possível validar a solução oferecida pela empresa antes mesmo do registro, colhendo feedbacks de usuários para implementar melhorias, tudo sem gastar muitos recursos.
O presidente da Brasil Startups, Hugo Giallanza, reforça que não é um empréstimo e sim um incentivo. “Durante esse período de 12 meses, 60 negócios vão receber consultorias de especialistas, trazendo para a sua realidade as suas necessidades e a gente respondendo como pílulas de conhecimento para que esses empreendedores possam transcender a um nível de maior qualidade. Ao cumprirem os objetivos estabelecidos no programa, os participantes vão acessar um microcrédito, que na verdade a gente trata isso como um fomento, porque não se trata de uma dívida, de 5 mil reais”, afirma.